[Português] Semana del 10 al 16 de Abril

São dias em que a sensação de leveza pesa muito em tempos onde tudo nos obriga a olhar com mais profundidade para o que nos aconteceu e acontece, mascarando com a sensação de desconforto e opressão, pouca tolerância e pensamentos obsessivos, o mais real que nos rodeia. E estão a chegar alguns dias -algumas semanas-, onde tudo se move, dada a diferença e semelhança entre o que é importante e o que tem importância. São dias em que percebemos que não fizemos as contas com responsabilidade, ao não vimos a profundidade do que realmente somos e temos. Parece que não entendemos ou aprendemos muito. O que é importante?, seria a pergunta para encontrar esse caminho que leva à profundidade. Semana para dar importância ao dinheiro e aos sentimentos, que caminham energeticamente de mãos dadas, pois a relação profunda com a nossa solidão faz com que tenhamos um ótimo relacionamento com o que é valioso, atraindo o valor e o prazer da recompensa. São dias para acordarmos amando-nos muito, para que com esse prazer possamos ver o que a nossa vida precisa de uma nova crença. Continuamos a responder com respostas do passado ao que precisa de respostas do futuro. Continuamos a viver e decidir com crenças de 50 anos atrás, quando essas decisões impactam os nossos tempos futuros. Há uma convulsão nisso, nas empresas, nos governos, porque pode ser que tu ou os teus líderes não sejam mais importantes, não tenham relevância ou tenham um papel de liderança. E não se trata de recuperá-lo, mas de perceber que agora, existem outros valores que conduzem tudo. Poder e tamanho, ter e quantidade, não são mais importantes. O importante é a comunidade, os sentimentos e a compreensão amorosa do entendimento. Dias convulsivos e raivosos estão por vir, pois parece que todo caminho conhecido fecha-se por conta de outros atores iniciando a tua passagem pelas profundezas e decidindo parar de fazer como eles para um novo entendimento. Isso tem um impacto nas decisões familiares, equipas, entre aliados e entre inimigos que nos obriga a re-entender a nova posição da realidade. Os grandes países procuram a guerra porque congela o progresso e dá vantagem ao perdedor, e aos vencedores que querem ordem no que é importante e não na importância do poder. Estes são tempos para tomarmos consciência de quem somos, e não do que temos. Presta atenção ao dinheiro: ele clama pela tua atenção, mas não pela possível escassez que está por vir, mas porque é hora de aprofundar a forma como chega até nós, e perceber que não é dinheiro, nem trabalho, nem atividade, nem o orgulho ou esforço corporativo, que nos dará realização. A profundidade convida-nos a compreender que temos dado maior importância ao que fazemos com o maior fracasso pessoal: trabalhar naquilo que nos consome, com a falsa esperança de que através dele seremos felizes. Os mais novos aprenderam que a vocação é cultivar a vida, os relacionamentos, os sentimentos, o prazer e o encantamento. E sem ser uma crise de progresso, o progresso também passa por uma semana de profundidade, para perceber que tipo de ambição gostamos: se aquela que nos aproxima de assemelhar-nos às expectativas dos outros em ter e aparecer, ou o progresso que permite ao tempo e qualidade de ser, na importância do que é realmente importante. São tempos em que não há interesse em conquistas, mas sim na harmonia do seu tempo livre e das suas paixões. Estamos todos nesse processo, onde perderemos o que não é mais possível, em troca de entender por onde começar essa nova etapa pessoal, talvez sem mudar nada, se não mudarmos a nossa compreensão e o ponto de vista de profundidade. Olha para cima do teu micromundo e vê a profundidade do grande mundo. Talvez não estivéssemos preparados para tamanha magnitude de transformação, nem para preservar as conveniências do passado. Não os encorajo a uma mudança radical, nem à quebra, nem à loucura da perturbação. Mas os tempos convidam-te a ter uma opinião muito pessoal sobre o que é importante para ti. Mas não listes coisas, posses ou conveniências. Lista as emoções, significados e relevância, e notarás que muito do teu «fazer» e «acreditar no teu fazer» precisam de ajustes para Ser.

No plano financeiro

Semana de medir despesas como despesas, e compreender que a importância está no investimento do que trará futuro ou conforto no futuro. São tempos de reparar, estudar e alimentar a consciência e a visão do presente e do amanhã. O dinheiro prepara grandes mudanças. E imagina que vais ficar com notas entre os dedos que não vão servir para nada, porque ninguém está a pensar num futuro de dinheiro, mas de valores. E a importância do valor implica que terás que aprender a ganhar apenas o suficiente para levá-lo ao nível pessoal, onde realmente está o verdadeiro valor. Porque empresas, organizações, nações, famílias e pessoas não serão medidas pelo que têm, mas pelo que valem como talento, ideia, iniciativa, empreendedorismo e estilo de vida. Para ser não é preciso ter, e ter -muito ou pouco- não determina o Ser.

No plano sentimental

Semana de grandes e profundas conversas que tocam fronteiras. É um momento de intimidade entre amigos, aliados, sentimentalistas, namorados e casais. O coração abre-se à fidelidade do honesto, entregando pensamentos inacabados para que a admiração do outro complete o entendimento do outro. Há um desejo de amar. Há energia para amar. Há força para amar, porque há decisão de amar e ser amado.

No plano experiencial

Semana para dedicares a ti mesmo. Mas não só na dedicação à saúde, ordem e força. Mas ao entender que o que é importante amadureceu com você. E possivelmente, muitos dos esforços não alimentam o importante, mas sim a importância. E vivemos tempos em que nos separamos do importante, porque encontramos a nossa própria importância, o nosso próprio brilho, onde as nossas medalhas apenas decoram velhas estantes de troféus de outros tempos. Estamos a entrar em tempos tão espirituais que a espiritualidade deixou de pertencer a certos rituais, para se abrir ao ritual de caminhar, cantar, dançar e celebrar com espanto de várias maneiras. Por isso, na busca por novas canções, novos livros, novas formas e cores, novos canais no youtube, encontraremos o que possivelmente transmita mais sensibilidade e experiência espiritual do que os antigos rituais. Entramos em novos tempos, agitados e reveladores, que aguardam a tua presença, o teu olhar, a tua essência e pureza depois de cruzar a ponte do tradicional para o que é carregado de valor.

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