[Português] Semana de 7 a 13 de Novembro

Semana para perceber que as coisas não são como acreditamos ou queremos, mas para compreender que existe uma distância de profunda ignorância que não conseguimos terminar de aprender. Existem caminhos, mas não são os que acreditamos. Esta é a boa notícia, porque saberemos realmente ao que teremos que nos dedicar com mais vocação. Porque é uma questão de vocação, de amor próprio, de senso pessoal, onde separamo-nos novamente, o que não nos dá alegria nem resultados amorosos. O que nos preenche, não está nas velhas formas. Não é com medo da mudança. Não é insistir no que funcionou algumas vezes atrás. Será uma semana de notícias inesperadas, de contas reais sobre dinheiro, de compreender que estamos bem, mas fantasiamos sobre a falta de segurança e precariedade, e onde presenciaremos eventos coletivos que só demonstram a frustração do presente, mas as revoluções Não terão propostas, apenas reivindicações, então a violência, a força excessiva, a destruição e o tormento das reivindicações só ficam nisso: gritos de raiva sem ter efeito sobre quem deveria ouvir. De que serve reclamar se não temos ideias, propostas, respostas ou planos?

No plano material e dinheiro

O hábito de ter medo faz-nos ignorar todo o valor que acumulamos e distanciar-nos da segurança do presente que temos. Provavelmente ouvimos muito sobre os tormentos do dinheiro que apenas pressionam a mudança de algo. Uma grande mudança no dinheiro está a chegar, uma que mudará as regras do jogo para nós, sem mudar os sistemas. Sem ser uma armadilha, será uma forma de batermos palmas, e deixaremos de bater palmas. É uma semana para entender que não precisamos comprar ou gastar, mas comemorar que temos o suficiente. E todo o resto são invasões que nos permitem completar a nós mesmos. Não é um apelo à austeridade, é um apelo à sabedoria humana. O dinheiro ama-nos, mas ama- nos em paz, e não ansioso ou nervoso com o que temos ou achamos que deixaremos de ter.

No plano sentimental

Semana para acreditar em todas as suposições que estão em torno das nossas cabeças. Ficamos confusos ao assumir a outra pessoa, construindo nossas próprias armadilhas sentimentais. O riso é o grande antídoto para todas as suposições. O riso recompõe o tempo para restaurar a calma e a versão mais real que vivemos. Amamos e somos amados, mas só vemos as lacunas do que não é possível em meio ao amor. As armadilhas do amor é acreditar que não temos, quando temos o que provavelmente não vai sair de nós, acreditar que perdemos. Pare de acreditar no que não é e acredite no que é.

No plano experiencial

A realidade atinge-nos com fantasias que apenas alimentam a raiva e a frustração internas. O tirano que vive dentro de nós só se torna violento e grita quando sente que todo mundo não faz o que queremos. Nunca podemos determinar o que os outros têm que fazer por nós e para nós. Acreditamos que o amor é obediência, quando o amor é liberdade. Semana para entender que existem coisas que nunca nos pertenceram e coisas que temos e estão á nossa espera. Relê as notas antigas. Existem as pistas do que ainda não começaste. Há tanto para dar e entregar, que a abundância está nessa troca.

fernandoconfianza-7

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