Semana para conhecer três princípios que nos aproximam dos novos tempos. O rigor, que fala da excelência, qualidade e exigência do que se faz bem; disciplina, que fala do ritmo, do tempo dedicado com consciência que cria método e forma; a beleza, que fala de ordem e harmonia, a nossa no meio dos que nos rodeiam. São tempos bons e benéficos, onde temos a oportunidade de abandonar velhos hábitos com os seus velhos resultados. São novos tempos, são momentos de abundância e prosperidade tanto nos sentimentos como nas nossas recompensas quando guardamos uma boa ideia e um sentimento nobre no nosso ser, produto de rigor, disciplina e beleza. Saber o que não é mais para nós, saber que não vamos mais continuar mais amizades e iniciativas, saber que há coisas que chegaram ao fim, dá permissão para o novo entrar com a sua maior energia. E será uma semana em que seremos desafiados por tentações e desordem, por discussões inúteis e confrontos vazios que não somam nem contribuem. Para uma guerra são necessários dois necessitados para um conflito. Os conflitos estão aí á espera da nossa frustração, do nosso vazio, do nosso ego de querer vencer. E já sabemos que o novo não precisa de nós necessitados, mas sim satisfeitos com o que somos e com o que temos para dar. Semana conflitiva para quem procura conflitos. Semana harmônica para quem só pretende caminhos cheios de sentido na vida.

No plano material e dinheiro
São tempos em que nos cercamos de ameaças que só nos colocam à prova, porque na verdade ainda há muito a fazer para reverter as situações tensas do dinheiro e dos empreendimentos de trabalho. Quem come o desespero, vence os tormentos. Quem conhece a abundância, caminha com vontade e nobreza para dar o melhor que tem. São dias em que encontramos essa conexão com a fórmula madura de caminhar rumo a bons resultados. Além disso, são dias em que decidimos sobre parceiros, aliados, colaboradores e quem nos acompanha, e determinamos que há pessoas que continuam com lealdade e há quem deixamos para trás. Somos parte do que se está a transformar rapidamente. Os nossos talentos enchem-se de lucro quando sabemos acabar com o que já está a ganhar peso.

No plano sentimental
Semana para levantar a voz da maturidade e perceber que o que acreditávamos e sentíamos não é mais real. Se sentimos amor, precisamos de maturidade para compreender que só sentimos por nós mesmos e não pelos outros. O amor de pai, mãe, chefe, líder, parceiro e amizade, não nos cobra nem precisamos de ser necessários. Temos que aprender que não somos importantes ou que somos importantes para ninguém. O amor mais nobre e puro é só para nós mesmos. Aqueles sonhos ideais onde somos adorados, onde somos importantes, ou sendo o centro de tudo, só destrói relacionamentos. Semana onde afastamos aqueles que amamos por necessidade ou aqueles que precisamos para nos adorar. Afastam-se em busca de liberdade, ar, calma e maturidade, á espera que amadureçamos. Amor, esta semana cresce, entendendo que só fica conosco quem sabe admirar a nossa inocência, a nossa pureza, a nossa essência, e não a nossa gestão, o nosso dinheiro, as nossas conveniências e a nossa presença.

No plano experiencial
Semana de grande aprendizado, onde o presente define-se, e sentimos que estamos a caminhar sozinhos. Não é abandono, apenas distanciamento porque precisamos reordenar as nossas ideias. Encontramos o medo de ficar sozinhos quando queremos que os pequenos nos tratem como líderes. Não somos líderes de nada se apenas acreditarmos que somos necessários. Semana para colocar o ego no seu lugar, e permitir que a autoestima conduza novamente as tuas próprias forças. É a oportunidade de voltar às nossas próprias coisas, sem precisar de aplausos ou admiração, sem precisar ser quem resolve ou autor de ideias e situações. Não somos importantes, e esta razão imperiosa do presente permite-nos compreender as chaves dos novos tempos que nos chamam a participar e colaborar sem nomes, apenas a contribuir anonimamente. Porque a nova vida de calma e serenidade não precisa de autores nem de autógrafos, apenas de presenças que aparecem e desaparecem. Quem quer destacar-se, primeiro que se destaque a si mesmo, sem mentiras, com pura autenticidade do orgulho pessoal e silencioso de saber que somos capazes de sonhar e caminhar por onde nunca imaginamos. Somos imensamente grandes num mundo onde precisa de nós invisíveis, calmos, silenciosos e anônimos.